Foco permanece no resgate de DNA
A diretoria executiva do Americano se reuniu na tarde desta quarta-feira, dia 24 de fevereiro, para traçar o planejamento para o restante da temporada. O time disputará a partir de junho a Série A2 do Campeonato Estadual e ficou definido que a mudança de DNA para ter sempre uma equipe com aspecto ofensivo permanecerá. No encontro foi acertada também a manutenção do executivo Luciano Portela e a saída do treinador Caé Cunha.
O presidente Vagner Xavier lamentou a má campanha na Fase Preliminar do Carioca, mas acredita que o pensamento deve se manter de sempre buscar um time com futebol não reativo, que segundo ele, sempre foi a marca do clube em seus anos de glória.
“Estou apenas no primeiro ano do mandato e foi minha primeira competição. Entendo a cobrança por resultados, mas precisamos pensar a longo prazo e mudar a mentalidade dos times que são montados no Americano. Já buscamos uma equipe mais ofensiva desta vez, mas, infelizmente, tivemos alguns percalços que impediram de termos sucesso. Vamos continuar pensando sempre desta forma”, explicou o dirigente em declaração ao site oficial do clube.
Com a próxima competição acontecendo somente em junho, a intenção da diretoria alvinegra é alinhar este planejamento ao longo destes meses. Os jogadores que disputaram a Fase Preliminar terão seus vínculos encerrados e não está definido quem pode ser aproveitado na montagem do novo elenco.
“Agradecemos o trabalho feito pelo Caé Cunha e sua comissão técnica. O planejamento foi montado para um estilo de jogo, mas algumas peças acabaram não se encaixando da maneira que esperávamos e também aconteceram lesões de jogadores que eram primordiais para o esquema de jogo. O legado que fica é que agora temos uma base e um estilo de jogo que continuará sendo implantado nos próximos anos”, completou Vagner.
Covid – Com mais de 350 testes feitos nos jogadores e comissão técnica desde a apresentação do elenco em dezembro do ano passado, o Departamento Médico do Americano comemora o sucesso do protocolo montado, que fez com que nenhum jogador fosse desfalque em decorrência da Covid-19 durante a competição.
“Fizemos o melhor para o Americano disputar esta vaga na elite, mesmo com todas as dificuldades financeiras que o clube passa nos últimos anos. Garantimos a integridade de cada jogador, mas o resultado em campo não foi o que esperávamos. Entendo a frustração do torcedor, que é a mesma minha e de todos os envolvidos no projeto. O Americano virá mais forte na A2”, garantiu Vagner Xavier.
Base – Paralelo a Série A2 será disputado também o campeonato sub-20. Auxiliar de Caé no profissional, Fabiano Pereira retorna para a categoria e inicia nas próximas semanas a fase de teste já de acordo com este planejamento de ter um DNA ofensivo desde as categorias de base.