Da tragédia à glória
O dia 16 de setembro de 2017 é considerado um dos dias mais tristes da história do Americano, mas poucos sabem que foi logo depois desta data que iniciou-se uma verdadeira reconstrução do clube e atingiu seus objetivos iniciais agora, com o acesso na Série A do Estadual e a vaga na Copa do Brasil, que veio após o título da Copa Rio conquistado no último sábado, dia 6 de outubro.
Um dos primeiros atos da diretoria pós-eliminação traumática para o maior rival foi renovar o contrato de três jogadores: Espinho, Rafinha e Abuda. Hoje, os três e ainda o goleiro Patrick, outro remanescente do ano passado, comemoram a volta por cima nesta temporada.
“Fica um sentimento de dever cumprido. Depois de um ano triste, conseguimos alcançar três metas que cumprimos no início do projeto, exatamente um ano após aquela derrota. Estou muito feliz de fazer história no Americano e fazer a felicidade do pessoal do CT e dos torcedores. É algo que nenhum dinheiro compra”, disse o lateral-esquerdo Rafinha.
Antes de voltarem a vestir a camisa alvinegra, Espinho, Rafinha e Patrick levantaram outra taça. Emprestados ao Serra/ES, os três foram campeões capixabas e tanto o zagueiro, quanto o lateral integraram a seleção do campeonato, eleita por jornalistas.
“Este ano de 2018 foi todo de superação. Não foi nada fácil o ano passado e agora conseguimos conquistar os objetivos nesta temporada. Gratidão é a palavra que explica todo este momento que estamos vivendo. Devolvemos o Americano para o lugar de onde nunca deveria ter saído”, falou Espinho, que completou 12 anos de clube.
Outro também que foi emprestado antes do início da Série D do Campeonato Brasileiro foi o volante Abuda, que disputou com destaque a Série A do Estadual pela Portuguesa.