Resiliência e trabalho coletivo: Americano supera desafios e garante permanência na Série A2

Em um campeonato marcado por desafios e superações, a permanência do Americano na Série A2 do Carioca é um testemunho de determinação, resiliência e compromisso. A caminhada não foi fácil, mas a equipe conquistou um feito que merece ser enfatizada.

A comissão técnica, liderada pelo técnico Marcelo Cardoso, que tem apenas três semanas de Americano, demonstrou um trabalho notável. A estratégia minuciosa, a análise cuidadosa dos adversários e a capacidade de motivar e preparar o time foram fundamentais para alcançar o objetivo. Cada decisão, cada orientação, cada ajuste tático foi pensado com o máximo de cuidado e dedicação.

O técnico Marcelo Cardoso refletiu sobre a trajetória do Americano na competição e enfatizou a importância e o esforço coletivo de todos os setores do clube. Ele ressaltou que o sucesso ou fracasso em uma competição de “tiro curto” como essa, depende fortemente da preparação e do desempenho desde o início.

“É muito importante que todos os envolvidos, e aí citamos o clube em si, na figura dos dirigentes, da diretoria do Americano, principalmente na figura do presidente Tolentino, assumindo o futebol, funcionários, membros da comissão técnica, jogadores, torcedores e a própria imprensa. Esse é o universo do Americano. Dentro desse universo, é bem claro que todo esse processo iniciado lá no mês de janeiro, fevereiro, não foi o que todos esperavam. Muitos problemas aconteceram, principalmente na primeira parte, na fase de preparação, no início de competição. E isso que determinou toda a dificuldade que o Americano passou no restante dessa competição curta, que é uma competição que nós chamamos de tiro curto. São pouquíssimas rodadas e que se você começa mal, depois fica muito complicado de reverter. E é o que aconteceu com o Americano”, falou o comandante alvinegro.

Foto: Pedro Siqueira

Mas, como sabemos, o sucesso é sempre um esforço coletivo, e a grandeza do Americano se reflete também em seus jogadores. Cada atleta entrou em campo com um espírito. Foram eles que transformaram os desafios em oportunidades, os obstáculos em conquistas. A união e o entrosamento da equipe foram visíveis, e cada jogador contribuiu com determinação para garantir que o Americano permanecesse.

“É preciso que se tenha um maior critério na formação de elenco e também na condução dos trabalhos. Isso envolve a preparação física, o desenvolvimento de um modelo de jogo, que permita que a equipe tenha uma performance satisfatória e consiga bons resultados, e esse não é um processo simples e o que aconteceu no Americano foi justamente que esse início determinou uma dificuldade imensa e que foi superada com muito trabalho, com muito empenho por parte de todos, porque muitos deixaram o processo no início, no meio. E os jogadores que estiveram até o fim, foram determinantes, com muita dedicação. Então, alteramos o modelo de jogo. O Americano vinha jogando de uma forma e passou a jogar de outra, e veio uma crescente. Todos observaram que a equipe veio com uma crescente de rendimento, aprimorando o seu modelo de jogo. Contra o América, fizemos uma boa partida, inclusive sendo muito elogiado pelo próprio adversário. Criamos muitas oportunidades de gol. Infelizmente não conseguimos fazer o gol, que era o que nós queríamos e vencer o jogo, mas foi o suficiente. Diante de tanta dificuldade, conseguir manter o Americano na Série A2, que era o principal objetivo da temporada em função de tudo o que aconteceu no início”, refletiu.

Foto: Pedro Siqueira

Cardoso destacou ainda a importância de manter a continuidade dos processos dentro do clube. Ele enfatizou que é crucial que a equipe não interrompa o desenvolvimento e a construção de seu trabalho, afirmando que a tradição do Americano exige uma abordagem consistente e sustentada.

“Então é importante que isso fique bem claro e que isso sirva de base para que o Americano continue nesse processo e que esse processo não seja interrompido, que na medida do possível, o clube tenha continuidade. Porque não é admissível que um time com a tradição do Americano interrompa os processos e que é um grande erro, e aí recomece tudo do zero praticamente depois de algum tempo e então você não tem sequência. E é isso que a gente quer, o esforço está sendo muito grande, eu venho conversando constantemente com o presidente Tolentino, e isso precisa ser definido internamente. Para o Americano chegue contundente e consiga o seu objetivo no futuro bem próximo, que é retornar à primeira divisão”, disse.

O técnico falou também da importância de reconhecer o trabalho árduo e a dedicação de toda a equipe envolvida no sucesso do clube. Com um olhar atento aos bastidores, Cardoso fez questão de enaltecer cada profissional que contribuiu para o êxito do processo, sublinhando a importância do esforço coletivo e a colaboração de todos os envolvidos.

“Ali estavam envolvidos, além de mim, o auxiliar técnico Pio, o preparador físico Cristiano, o fisiologista Luciano, o segundo auxiliar e também treinador do sub-20, Guilherme, ao nosso fisioterapeuta, massagista, roupeiro, os profissionais do CT, isso é muito importante. Além do todo esforço da diretoria, do presidente Tolentino”, disse.

A temporada do Americano ainda não acabou. O próximo compromisso do Glorioso é na quarta-feira (7), contra o Zinzane, válido pelo jogo da volta da primeira fase da Copa Rio. A partida será no Estádio Antônio Ferreira de Medeiros, em Cardoso Moreira, às 14h45. O primeiro confronto terminou em 2×2.

Texto: Kamilla Póvoa – Ascom/AFC

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